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domingo, 11 de abril de 2010

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Requião propõe no Codesul fundo de aval para os microempresários - 16/07/2004 00:00

O Conselho de Desenvolvimento e Integração do Sul (Codesul) vai propor aos bancos de fomento a criação de um fundo de aval para ajudar os pequenos e microempresários. A sugestão foi feita nesta sexta-feira (16), em Foz do Iguaçu, pelo governador Roberto Requião aos demais governadores que integram o conselho. Além do Paraná, fazem parte do Codesul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
“Já temos uma experiência com o fundo de aval estadual para a agricultura familiar e queremos esta garantia de financiamentos também para o micro e pequeno empresário para que ele possa ter acesso facilitado a empréstimos do BRDE, do BNDES, do Banco do Brasil ou qualquer instância em que este apoio possa ser viabilizado”, defendeu Requião.

Lei Kandir - A reunião também foi uma oportunidade para os governadores reafirmarem o descontentamento com “congelamento” do repasse do governo federal para as perdas geradas pela Lei Kandir. “Nesta reunião de companheiros, vale lembrar que o sinônimo de amigo vem de ‘aquele que compartilha o pão’ mas, neste caso, estamos comendo o pão que o Palocci amassou”, criticou Requião.
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, acrescentou: “Os Estados estão pagando pelos esforços que direcionam para o aumento das exportações. A reposição está parada e não temos a previsão de um projeto de lei complementar”, destacou.
Para o governador de Santa Catarina, Luís Henrique da Silveira, a política de compensação deveria seguir uma lógica semelhante à proposta do ministro do Desenvolvimento e Comércio Exterior, Luís Fernando Furlan, que sugere a compensação proporcional ao andamento das exportações de cada Estado. “O Estado que aumentar a sua exportação em 30% tem um aumento na compensação na mesma proporção”, exemplificou.

Defesa Civil – Ainda atendendo sugestão do governador Roberto Requião, os governadores discutiram formas de unir a Defesa Civil dos quatro Estados. “A integração entre as instituições é importante não apenas porque facilita a ação solidária entre Estados, mas por organizar e tornar conhecidos os meios que cada um tem para ajudar numa situação de catástrofe”, explicou Requião.
Ao analisar a sugestão do Paraná, o governador de Santa Catarina lembrou a ajuda que o Paraná ofereceu recentemente para a reconstrução das casas atingidas pelo furacão Catarina. “Em uma semana, o Paraná adquiriu e enviou 100 mil telhas para nos socorrer. Este convênio deve facilitar a ajuda entre os Estados em situações semelhantes”, salientou.

Petróleo - Luís Henrique também destacou a “condição de grande estadista” de Requião pela sua proposta de acabar com a disputa territorial entre os dois Estados através de acordo entre as Procuradorias-Gerais. Santa Catarina e Paraná mantêm uma discussão sobre os limites do mar em razão da presença de jazidas de petróleo.
“Esta disputa litigiosa entre os dois Estados pode ser resolvida pelas nossas procuradorias. No momento, o que me preocupa é um novo leilão da Petrobrás, que coloca à disposição das multinacionais as últimas províncias petrolíferas brasileiras. Não importam os royalties de Santa Catarina ou do Paraná. O que queremos é que o petróleo seja brasileiro”, salientou Requião.

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Relação Brasil-Argentina

Para próximas ações do Codesul, o governador do Mato Grosso do Sul, José Orcílio Miranda, o Zeca do PT, defendeu a realização do um encontro na província de Missiones, na Argentina, para reduzir as tensões comerciais entre os dois países.
Para Requião, a crise fomentada pela mídia nacional é uma jogada dos interessados no rompimento entre o Brasil e Argentina e na submissão destes países à Alca e a vontade dos grandes grupos econômicos. “O presidente Lula agiu com a tranqüilidade necessária. A relação entre os dois paises deve ser de solidariedade”.
A integração direta entre estados e províncias foi tratada pelo governador paranaense como a forma mais eficaz para o desenvolvimento econômico. “A participação dos quatro estados na feira de Pequim e nas próximas rodadas de negócios que estamos fazendo com as províncias do Uruguai, Paraguai e Argentina será priorizada”, disse Requião.
“Essa prioridade é necessária porque chegamos a seguinte conclusão: as feiras realizadas em capitais acabam sendo boas para acordos entre multinacionais. Mas estes grupos podem mobilizar recursos econômicos e humanos e não precisam do Estado”, acrescentou Requião.
“Se ampliarmos as possibilidades de compra e venda entre os Estados do Mercosul - como o Paraná está fazendo nesta semana no Paraguai e no Chile - estaremos efetivamente viabilizando a integração. A união não pode ser caracterizada por uma ponte aérea entre São Paulo e Buenos Aires ou abertura de espaço para negócios entre multinacionais”, completou.

Turismo - O encontro também definiu uma agenda de reuniões para discutir a atuação do Prodetur Sul, programa de apoio ao turismo. “Queremos coincidir nossa discussão com a reunião entre técnicos do Prodetur e do BID”, explicou o governador Zeca do PT. O Codesul volta se reunir entre os dias 17 e 25 de setembro, durante um festival cultural em Corumbá (MS).

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